Sigo, incansável,
Pelas trilhas da alma
Lama, poeira, solidão
Encontro por fim
na tua boca
o elixir ardente
que embriaga
que conforta
Teus olhos são
deliciosos abismos
onde não temo mergulhar
Teus braços
meu sublime nirvana
onde,
como felina serpente,
me enrosco
em íntimas ternuras
e desvendo teus segredos
nas emoções mais profanas
Nosso amor é flor
que não cabe no vaso
e o quebra...
porque suas raízes
atravessam nossos desertos
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Elas buscam o infinito |