A quem chorar
meus medos
Se a velhice se
estabelece
Condenação que
chega com o tempo
Mãos invisíveis
que tocam
Com gestos de
desproteção?
A vida não
poupa suas crias
Senilidade
retira o manto
Que me
outorgava conforto
E a vida rasga
a certidão
Que ao mundo me
agrega
Desprendo-me
aos poucos
Dessa mão que
me conduz
Sinto o cordão
de sustentação
Tão frágil...
já roto
Pontos rompidos
ou esgarçados
O espinho na
carne maltrata
A saúde fica
ofendida
O valor da fé
se avoluma
Com a perda da
destreza
Fé em Deus é
socorro
Pois Ele
recolhe os fardos
Ou divide o
peso comigo
Por isso, grito
aos céus
Quando a vida
oprime
Torno-me
egoísta
Não deixo que o
Criador se distraia
Ele sorri...
Chama-me de bisbilhoteira
Porque sempre
procuro espiar
Além da cerca
que me separa
Da vida que aos
poucos se esvai...
Midi: Tarde
Demais Para Esquecer
Clique na figura e envie sua
mensagem
Desde
13.01.2005, a sua é a visita número
Direitos autorais
registrados®
|
Home
|
Menu
|
Fale Comigo |
Página melhor visualizada
com Internet Explorer 4.0 ou superior - 1024x768
Copyright© Coração Bazar - Todos os direitos reservados
-
Política de Privacidade
|