Maria Jose Zanini Tauil

    

Te amo, Maria, finalmente, me dizes
Ainda seremos, na vida, muito felizes
Lágrimas ocultas, no meu peito a chorar
Acho tarde para esquecer e  recomeçar

Dor mais pungente... mais amarga... doída
Foi saber-me sem importância na tua vida
Meus carinhos secaram, sou ser ausente
Feridas não cicatrizam, me deixam doente

Ainda que sorrindo... o meu peito soluça
Pego meus pedaços espalhados no chão
Recomponho-os... num silêncio pesado

Teu carinho é amparo em meu corpo cansado
Apesar de teus braços serem meu agasalho,
Cá, no meu peito... o coração continua gelado


    
 

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