De amar amei sem ter fim.
"Que quem assim ama", não tem pecado.
Loucamente apaixonado:
Poeta de “princípios”, fui aclamado.
Mas quem sabe de si, ou eu de mim?
Certo dia acordei acamado;
Nem sei que tinha, estava adoentado;
E de todos fui afastado.
No atropelo do vento foi-se a namorada;
As desculpas, por ela esfarrapadas,
Eram tantas: como o agre e o doce.
Nem uma carta; era doença confinada;
Como à morte, palavras desgarradas.
Não se convergiram: esfumou-se – e não fui longe.
Jorge Humberto
04/01/2019
Santa-Iria-de-Azóia
Portugal
O POETA PORTUGUÊS JORGE HUMBERTO:
Tendo participado em algumas antologias e e-books, com 8 livros concebidos por
si, Jorge Humberto, tem milhares de poemas e outros escritos, à espera
de uma publicação. Tem também alguns prêmios, sendo o mais recente, a Ordem de la
Manzana, prêmio atribuído, na Argentina, aos poetas e escritores, destacados a
cada ano.
A
sua Orden de la Manzana, data do ano, de 2009 - sendo ainda de realçar que,
Umberto Eco, também foi merecedor, à sua época, dessa mesma ordem de La Manzana.
"Do
mais alto de mim fui poeta... insinuei-me ao homem... E realizo-me a cada dia,
ser consciente de muitos.
Quis a lei, que fosse Jorge e Humberto, por conjugação de um facto; passados
anos ainda me duvido... Na orla do Tejo sou Lisboa... e no mar, ao largo, o que
houver".
Jorge Humberto
JORGE HUMBERTO POR MIM:
Amigo de muitos anos, sempre admirado por seu romantismo e talento.
Ele entrelaça os sentimentos que traz no coração com ardorosos versos, seja em
poemas livres ou belos sonetos.
Falha minha ainda não tê-lo aqui, entre os mais queridos amigos. Redimo-me
agora! Bem-vindo, querido amigo!
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