Valeriano Luiz da Silva




O poeta espalha seu dom, sua magia
A sua sensibilidade fomenta o amor
Os seus sentimentos trazem o esplendor
Em laboriosa virtude de paz e alegria

Retrata ao mundo a sua maior riqueza
Revela a todos a paixão em um só verso
Das noites o lindo segredo do universo
Das flores extrai seu perfume e beleza

O arco-íris a ponte do real ao imaginário
Tinge com a prata do luar a inspiração
O som das águas do mar a sua canção
As estações do ano são seu calendário

Ao mundo revela seu anseio, seu sonho
Mas também ele sofre as enfermidades
De sua doce inspiração deixa saudades
Como condor alçando seu vôo tristonho

Pois quando o poeta deixa este mundo
As nuvens serão seu leito de descanso
Entre outros poetas como ele eu penso
Serão anjos a velar o seu sono profundo
 

 




O poeta morreu...
Puxa! Mas eu sempre disse
que poeta não morre!
Coração de poeta
bate diferente
e o teu, meu amigo
era tão sensível...
tão terno!
Mas eterna é tua obra
Teus versos, meu poeta,
jamais morrerão
Acompanharão teus filhos
teus netos...
toda a tua descendência!
Poeta não morre...
Estás impregnado
em tudo o que escreveste
Ali estão teus sentimentos
tuas alegrias...
tuas tristezas...
tuas lágrimas...

Hoje, (algo me diz:)
Jesus deu folga
para São Pedro
ficou na porta do céu
te esperando para o abraço
Os anjos o acolhem com festa
e recebes por morada
as nuvens, as estrelas
que em teus versos cantaste
E para os passeios
pelos jardins do paraíso
Jesus te  dá de presente
uma caneta...
um caderno...
Para cantares em versos
por toda a eternidade
as belezas infindáveis do céu...

Siga em paz, meu poeta!
Pede a Deus por todos nós!

20 de fevereiro de 2006
Valeriano Luiz da Silva


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