O poeta morreu...
Puxa! Mas eu sempre disse
que poeta não morre!
Coração de poeta
bate diferente
e o teu, meu amigo
era tão sensível...
tão terno!
Mas eterna é tua obra
Teus versos, meu poeta,
jamais morrerão
Acompanharão teus filhos
teus netos...
toda a tua descendência!
Poeta não morre...
Estás impregnado
em tudo o que escreveste
Ali estão teus sentimentos
tuas alegrias...
tuas tristezas...
tuas lágrimas...
Hoje, (algo me diz:)
Jesus deu folga
para São Pedro
ficou na porta do céu
te esperando para o abraço
Os anjos o acolhem com festa
e recebes por morada
as nuvens, as estrelas
que em teus versos cantaste
E para os passeios
pelos jardins do paraíso
Jesus te dá de presente
uma caneta...
um caderno...
Para cantares em versos
por toda a eternidade
as belezas infindáveis do céu...
Siga em paz, meu poeta!
Pede a Deus por todos nós!
20 de fevereiro de 2006
Valeriano Luiz da Silva |