Escrevo já sem tinta
Em papéis da cor do vento
Toco minha música
Sem nenhum instrumento |
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E leio os teus versos
Trazidos por cotovias
Com partituras de amor
Que guardo no pensamento |
Pinto os quadros da vida
Sem tela, sem pincéis
Sem inspiração |
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E guardo no coração
Estas telas idílicas
Com respingos de paixão |
Respiro ar seco, gelado
Que me corta os lábios
Que sangram... |
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Jorra um sangue também
Dos lábios tão ressecados
Que aqui, sussurram teu nome |
Um sangue já sem cor
Hemorragia de agonia...
Minhas palavras não saem
E eu as engulo |
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Mas como por osmose
Me alcança tua dor sentida
E decifro os enigmas
Das palavras degustadas |
Sentimentos brotam na pele
Como um suor frio
E meus passos
Traçam meu caminho |
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Teu caminho, a mim te conduz
Mesmo que ainda não saibas
Se és o Cristo...sou cruz |
Em círculos
No reverso do destino
Calculo mal meu amanhã
E o meu amor navega
Ao sabor das marés
Que me levam mais uma vez
A lugar nenhum
Enquanto escuto
A música da tua ausência. |
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E é ao sabor das marés
Que nossos barcos se encontram
Fundem-se...tornam-se um...
E quando acordares
Verás que a música, na verdade
Anuncia a minha presença
Para sempre...
Em tua vida... |
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