João Paulo II perdoa o homem que tentou matá-lo.
“Eu, porém, vos digo que não resistais ao mau; mas,
se qualquer te bater na face
direita, oferece-lhe também a outra;” Mateus 38-39
O discípulo do Reino
Não pode exercitar
A prática de retribuição
Do olho por olho
Do dente por dente.
Deve ter capacidade
Firmeza, tenacidade
Em quebrar a espiral
da violência, ódio e rancor
para com o seu agressor.
Não é fácil imaginar
alguém a face oferecer
para ser esbofeteada
quando recebeu um bofetão
e não fazer nada
nem revidar...
Do mesmo modo,
se alguém pretender
uma túnica roubar
e diante da autoridade
ver o lesado dizer
com suprema bondade
que quer também o manto oferecer
Ou, o que pensar
De quem é obrigado
a alguém acompanhar
numa longa caminhada,
para de assaltos o proteger
e mostrar-se disposto
a caminhar o dobro,
com o mesmo gosto
À primeira vista, atitudes
injustificáveis...insensatas
Mas normas de conduta
para o discípulo... um treino
Não era de Jesus pregação
Da espiritualidade da humilhação
Era gesto visando a conversão
Mostrando os caminhos do Reino
.
Quis na verdade demonstrar
Que podemos sem violência viver
Abrir-lhes os olhos para a possibilidade
De com o próximo conviver
sem o transformar
em objeto de rancor
e relações estabelecer
de amistosidade
fraternidade...
A não-violência do discípulo do Senhor
é vivida de forma positiva e construtiva.
O Reino vai se construindo
onde a violência dá lugar ao amor
Midi: Ao que está assentado no trono
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