Na velha cadeira
de balanço, na sala,
que com lealdade
serviu aos dois,
a morte,
vagarosamente,
embala minha mãe
O relógio
já nem liga
de marcar seu tempo
na hora da sesta
Suas palavras
tão soltas no ar
já não fazem sentido
Seu sono sem sonhos
suas mãos contorcidas
seu olhar sem brilho
olhos vazios
tão perdidos...
Na sala de sempre
com tristeza, a assisto,
definhando,
a morte, vagarosamente,
embalando
a cadeira de balanço
de minha mãezinha
Enquanto meu pai,
paciente, a espera
com flores nas mãos
no cais do outro mundo
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