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Ao Diácono Henrique João
Gonçalves
Um amor intenso
De profundas raízes
Está plantado no meu coração...
Ele me faz forte na fragilidade
E
me põe em teus braços na solidão
E
é tão grande esse amor
Que queria sempre ter te louvado
Com belos cânticos, meu Senhor
Suaves como céu estrelado
Que pudessem ter-te revelado
Na plenitude do meu silêncio
Muitas palavras em gestação
Que só falassem de gratidão
Ah! Queria cantar-te
Um hino harmonioso
Com anjos em coro
Dizendo tudo que sei
Tudo que és para mim
Tudo o que sou contigo
Meu Deus... meu Pai... meu amigo!
Audaciosa aventura
De mesmo sem querer
Com alguma palavra te profanar
Então... acho por bem me calar!
Sim...calar-me diante de ti
Se sondas minhàlma... por que falar?
Calar pode ser sagrado
É
tão bom saber-te ao meu lado
É
tão bom parar tudo e te ouvir!
É
tão bom te sentir!
Consigo ouvir tua voz
No vento que as flores embala
No rio que corre cristalino
Na chuva que cai de mansinho
Na criança que sorri pureza...
Pois aprendi que meu silêncio
Mais e mais se aproxima
Da tua humilde realeza
Basta que eu fale: “paizinho!...”
E
logo me tomas nos braços
E
sinto em mim teu carinho...
Meu amigo Henrique, a vida é um presente
que o Senhor te deu há 70 anos e que, certamente,
também é um presente para nós. Abençoados
sejam esses anos de doação, dedicação e
extremo amor pela família e pelo semelhante.
Feliz porque és o avô das minhas netas, peço
a
Deus que elas possam ter o privilégio
dessa convivência por muitos anos.
FELIZ ANIVERSÁRIO!
08/10/2016
Midi: Fogo Abrasador
(violino)
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