Ardo em amor
nesse teu corpo abstrato
e numa orquestra de chamas
executo em teu dorso
na suprema magia
do tato e do olfato
a mais bela sinfonia
Já pressinto os apelos
de teus instintos
ouriçando-me os cabelos
amorteço a fome
que teu ser consome
na doce libidinagem
de um abraço
No noturno mormaço
na volúpia de beijos
nossos corpos
alvos e desnudos
se procuram
se enroscam
se desejam
E somos flagrados
pelo indiscreto clarão
da lua acesa
que nos contorna...
que treme
que de volúpia geme
frente a insano desejo
que só nos dará trégua
quando amanhecer
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