Se a vida chega
ao fim, só culpo a mim se deu errado.
Eu desenhei
assim, a minha vida, quadro a quadro..
Lutei para
acertar – posso não ter feito bem feito,
mas sei, tudo o
que fiz, foi do meu jeito.
Se hoje eu sei
cair, foi por andar. Errar é humano.
Não dá pra
corrigir. É fim de ato, e desce o pano.
Mas fiz o meu
melhor, no meu limite – sou imperfeito.
Porém, ou bem
ou mal, fiz do meu jeito.
Diante do Maior
Juiz, eu posso até me arrepender,
e não será do
que eu que fiz, mas do que deixei de fazer.
Da minha vida,
o quê dizer ? Fiz meu jeito.
Não vale a
intenção: o que se faz, aqui se paga.
E nem por
remissão se justifica abrir a chaga.
Eu sempre
procurei fazer o certo, o mais perfeito.
Se errei, ou se
acertei, fiz do meu jeito.
Diante do Maior
Juiz eu posso até pedir perdão,
não por ter
feito o que bem quis, mas por seguir meu coração
Quando me coube
a decisão, fiz do meu jeito.
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