Quero-te liberta, alma de poeta!
Teus doces versos a dançar na pauta.
Tua inspiração no peito reprimida
permanece muda abraçando o nada.
Alma minha que já foste livre.
Voavas solta aspergindo rimas,
inventando beijos, decantando afetos.
Em puro lirismo tudo convertias.
Ó quietude morna que enlouquece!
Devolve-me os poemas que roubaste.
Rebela-te, arrebenta teus grilhões.
Desperta a turbulência que em ti habita.
Na tua liberdade vou cantar estrofes.
Dos sonetos - feliz - enamorar-me.
Embriagar-me, louca, no teu mar de letras.
Edificar-te em versos, alma de poeta!
DOCE AMIGA,
não te fizeste poeta,
nasceste poeta...
O sangue que corre
em tuas veias,
jorra em teu coração
a poesia
E ela se chama
Dorcila Garcia...
Com carinho,
Maria José Zanini Tauil
www.dorcila.prosaeverso.com