Quantas vezes
Minha
interferência
Atrapalhou,
Pai, tua operação?
Quantas vezes
impedi
Que combatesses
meus combates?
No entanto, só
querias
Que eu
esperasse sem ansiedades
Em louvor
e oração...
Perdoa-me
Se ficava
inquieto meu coração
Parecia-me
inseguro só confiar
E quantas
batalhas perdi
Por tomá-las
nas próprias mãos!
Não entendi que
levas tempo
Para florir os
jardins
Umedecê-los com
o orvalho
Irrigar a terra
ressecada
Transformar o
arbusto em carvalho
Não consegui esperar
Para que dos
trigais
O semeado grão
Se tornasse pão
Custei...mas
aprendi, Senhor
Descanso em ti
Em espírito e
louvor
Pacientemente...
Pois é sempre
fiel o teu amor!
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