O vento me vaia
pela boca da
janela
entreaberta
ironia fria
que assobia
um canto triste
de solidão
Vou lá fora
chuva miúda
vultos passam
encharco os pés
na neve macia
passos
cortantes
na madrugada
da mocidade
morta
Olho para a
frente
busco o céu
manso
planto flores
no gélido
coração
mantenho o chão
florido
esqueço o
vento...
e a solidão
A juventude
distante
a madrugada...
que importa
a noite sem lua
para me
iluminar
atravesso as
intempéries
caio... levanto...
e em pensamento
vou te
buscar...
Midi: Chove lá
fora
Agostinho dos
Santos
Quadro: Artur
Ferrão
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