Outrora,
Cascata soberba
Hoje, num pequeno ninho
Pendendo sobre espumas
Na forquilha do ramo
Tu és o frágil passarinho

Eras tão bela, minha mãe!
Hoje, com rosto vincado
Sem sorriso...
Olhos apagados...vazios

Pernas, outrora perfeitas
Já nem se arrastam
A voz, de timbre tão forte
Murmura o imperceptível

Todas as vezes
Em que apertas minha mão
Ouço teu grito emudecido
O choro de tua tristeza velada
Não aceitas tantas limitações

Segura, mãezinha
A mão do Senhor
Segue adiante
Nada temas
Não lamentes

Pois na cascata de outrora
Há estagnação
Repousa tranquila
no límpido lago
Dos olhos de Deus...


 

Bisa e Rafaella

Segura nas mãos de Deus, mãezinha!
Felizes 86!
5 de março de 2010



 

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