Maria Mercedes Paiva


 


Ser poeta é um permitir-se ao devaneio...
É um certo ser-se o que se é e sem rodeios!..
É um vestir-se de sonhos a alma e utilizar as asas,
que todo poeta ganha...
Asas que se fortificam à medida que o poeta mais se expressa!
E quanto mais voa, mais se fortalece,
para  planar em poesia sobre as mais triviais alegrias,
sensações,
estesias, emoções... que a natureza, o homem:
A criação Divina
se lhe oferece.

Ser poeta é conseguir enxergar encantos no que parece banal
É dançar pelo vasto salão celeste, com a própria poesia
a melodia que os astros deixam em suas órbitas, como rastros
É ouvir a música do silêncio cósmico, universal
e com ele se soltar, descontraído
e pleno de vida e alegria

voar!...

Ser poeta é dar vazão ao seu lado Divino,
é orar sem perceber...
é plasmar e então criar e
planar sobre a sua criação...

Ser poeta é passear a alma pelas quimeras e senti-las
tangíveis, sólidas, completas!...
E nesses mentalizados passeios, os poetas desvinculam-se
do próprio corpo físico e vivem, imponderáveis,
imarcescívelmente, as fantasias,
as transcreve num papel: está feita a poesia!

Mas, ser poeta é também um viver intensamente a realidade!
É um estar apaixonado por necessidade, por anseio,
porque o poeta é apaixonado pela paixão!
Ou porque o arrebatamento emocional lhe traga inspiração,
ou porque a poesia em sua alma
é combustível ao

arrebatamento!
O poeta  é mesmo um carente de viver o amor o mais
profundamente, e não se esquiva em ir buscá-lo onde estiver
ao menor sinal em seu íntimo, ao menor pressentimento.

A poesia é apanágio dos grandes sentimentos:
da noção do ético, do justo, do correto,
do belo, quer física, quer espiritualmente.

E o verdadeiro poeta é um meigo,
um bom, um dócil, um sensível,

um vibrante torcedor pela paz, e luta por ela,
com seus versos veementes...
Pois, o poeta sente, que se todas as pessoas liberassem
o poeta que trazem latente,
com certeza nosso mundo já seria,

um reino de paz!
Um império da Fraternidade!
Um mundo de gente contente.



MARIA MERCEDES PAIVA
São Paulo - Brasil

 



E-mail da autora: emempaiva@uol.com.br



Minha querida amiga virtual!
Falamos a mesma língua!
E ela tem a ousadia
de chamar seus lindos versos
de singelozinhos... singelozinhos!
Quanta modéstia, minha querida!
Você "dá vazão ao seu lado divino,
ora e nem percebe!"
E é única, ao me chamar de
MAZÉ...


Receba todo o meu carinho,

Maria José Zanini Tauil


 

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