Fui menina,
rebelde, traquina, barulhenta...
Mulher hoje sou.
Laboriosa, complicada,
parideira,
dona de casa.
Ardo em orgasmos,
arquejo em lágrimas.
Apolo me fascina,
me faz musa de seus versos,
deusa do seu leito.
Sou refém das fantasias,
atriz de todos os papéis.
Mostro-me catita,
jogo a sedução
e acho-me bonita.
Os sonhos
habitam meus cantos,
ouriçam as entranhas.
Rendo-me aos desejos.
Aos detalhes
entrego-me inteira,
na busca de mim mesma,
pois não tenho algemas
nem porteiras.
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por Genaura Tormin:
“Sou como a rocha nua e crua onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a
esmo. Posso cair... Caio.
Mas caio de pé por cima dos meus escombros”.
Embora não haja a força motora para fisicamente conservar-me ereta,
alicerço-me nas asas da coragem.
por mim:
Genaura é a mulher mais corajosa que conheci.
Sua saga é contada por ela mesma no seu livro PÁSSARO SEM ASAS,
entrando na sexta edição
Formada em Direito, é delegada de polícia (aposentada), analista judiciário do
TRT - Go.
Foi vítima de uma síndrome incapacitante que a tornou paraplégica quando os
filhos eram ainda pequenos. Foi dormir bem e acordou assim.
Teve em Alfredo,
misto de alma gêmea e marido,
e também nos filhos tão amados:
Lara Patrícia,
Flávio, Fernando e Frederico,
grandes aliados.
Só lendo seus textos para se emocionar,
ter certeza de quanto somos minúsculos e
admirar essa mulher que supera limites e
constrói pontes para grandes
travessias.
Maria José
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Genaura publica no PREFÁCIO.NET
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