Meu
destino vai onde eu for;
posso
dar de te acompanhar,
pra
sofrer com a tua dor
e teu
sorriso festejar.
Mas,
se o coração desmandar,
sigo
as aves de arribação;
pego
os sonhos e o violão,
vou
cantar em outro lugar.
Como
ter contos pra contar
e
saber o espaço e a cor,
quem
não virou peixe no mar,
borboleta num campo em flor?
Pois
não há que se aprisionar,
passarinho que acostumou
a
voar solto pelo ar
e a
cantar quando o sol se pôr.
Coração cisma de mandar,
posso
até nunca mais voltar
ou
chegar pronto pra ficar,
ou te
levar pra voar.