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" Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos"...
Carlos Drummond de Andrade





Um poema está entalado
na minha garganta...
Preciso expeli-lo
sem demora...
Um poema teima
em ganhar vida...
Já está em estado gestacional
Quer se eternizar no papel...
Está cheio de metáforas
com conotação de amor...
Está cheio de eufemismos
com conotação de dor...
E cheio de antíteses
de emoções boas e ruins...

Um poema martela
meu pensamento...
Busco a distração
e o poema se revela
aos meus olhos...
Fecho-os...
O poema baila
na penumbra interior
Não consigo me livrar...
Ele insiste em nascer
Vem envolvido em sentimentos
alegrias e tormentos...
Um torvelinho de contradições,
de paradoxos...
É como um vômito,
um espirro,
algo im
possível de conter...
Inunda a minha alma,
é a minha razão,
envolve o meu ser...

Dou-me por vencida...
Vou, por fim,
pegar lápis e papel...
E, como por encanto,
o poema some...
Não ganha corpo...
Nem sequer teve nome...
Simplesmente,
saiu da minha mente...
Meu poema foi abortado...


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