Uso a tinta
Que a vida me deu
Com mãos aflitas
Traço um rosto
Olhos semicerrados
Olhando-se por dentro
Faço contornos
Ponho pés no vento
E um coração dolorido
Em constante contemplação
Defino lábios caídos
Sobrancelhas ralas
Minha mente treme de espanto
Frente ao esboço
Da minha criação
E a estranha criatura
Que surge obscura
Tem grande luminosidade
Frente aos meus olhos
É ser que vive e não vive
Na clausura da mente
Na paralisação do corpo
Nas limitações da fala...
E fica bem definida
Ao menos para mim
Reconheço-a!...
É minha mãe
Que com sua miséria
Ainda me abraça
E me chama de filha...
Arranjo de Geraldo Magela
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13.01.2005, a sua é a visita número
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