Não apaguem as nossas estrelas.
Elas são tão poucas; roucas
(Alguns dizem que são loucas),
De tanto falarem
E poucos escutarem.
Não apaguem as nossas estrelas
Muitos dizem que são insanas;
Que são todas doidivanas,
Mas, igual a Bilac, eu as escuto
"Pálido de espanto".
Não apaguem as nossas estrelas:
Nem nos pampas, nem em Sampa,
Nem no Rio ou São Luís
Nem em qualquer pedaço de céu
Deste grande pequeno país.
Não apaguem as nossas estrelas:
Quase ninguém mais as vê,
Pois como bem disse o poeta
Existe uma "feia fumaça"
Empenhada em apagá-las.
Não apaguem as nossas estrelas:
Hilda partiu e, portanto surgiu
Mais um astro no firmamento,
Só pra fazer muita inveja
Ao Cruzeiro do Sul.
(Uma homenagem póstuma à poetisa Hilda Hilst)
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Antes de tudo, um grande amigo.
Tem uma biografia MARAVILHOSA
Num de seus contos, ele narra
seu trajeto DE CARTEIRO A PARTEIRO.
Trabalhou nos correios e, com garra e
determinação, hoje é o doutor Silveira:
Ginecologista, obstetra e escritor.
Reside em Fortaleza
Sou fã de carteirinha de seus contos,
Geralmente, escreve em primeira
pessoa, o que faz com que muitos
leitores achem que os fatos narrados
são a sua história. Não é verdade.
Ray escreve ficção pura, das boas,
engenhosas, gostosas de ler...
Suas descrições nos fazem sentir as imagens,
perceber e recriar as cenas descritas, ver
a cara dos personagens.
Lendo-o, torno-me parceira ,
dentro de minha percepções e descobertas.
Ray escreve com o corpo. Cada experiência
descritiva é uma reeducação dos nossos
sentidos, uma revitalização deles, um desenvolvimento
das possibilidades de percepção.
Seus textos são encontrados em:
www.raymundosilveira.net
Meu carinho pra ti,
Tua leitora assídua,
fã incondicional
e amiga
Maria José Zanini Tauil
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13.01.2005,
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