Em tons alaranjados cai a tarde.
Passeando a ermo pela calçada
Vão as fantasias
Que fiz durante o dia.
Deprê, sinto-me sozinha
Não há como preencher vazios
Ou tentar fugir
Dessa imensa nostalgia
Você era tudo o que eu queria.
Por um minuto,
Por um instante,
Por toda a minha vida.
Tento colocar lógica
Na bagunça do pensamento
Que emerge do inconsciente
Trazendo sempre tua imagem
Vem o manto negro da noite
A inquietar minha alma.
Mais uma vez sozinha
Na cama.
E deposito meu cansaço
Num verso triste e disperso
Que deixo na cabeceira
Por não ter meio nem fim
Frustra-me o sonho,
Nem mesmo nele estás
Ao meu lado.
Abraçada ao travesseiro
Sem conter o vazio, choro.
E ponho-me a revirar
No porão de lembranças
Algumas poucas pérolas
Da finda felicidade
Amargando as horas
Que faltam para surgir
Outro sol,
Vou enxugando as lágrimas
No lençol.
TANIA MARA CAMARGO
JÔ TAUIL
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