“Na penumbra desse vinho
Em que te bebo”... (Iza
Klipel)
Vinde gozar comigo esse falerno!
Vinde brindar a emoção que floresce a Vida!
Purifiquemo-nos nos rubros do Encanto
Com os aromas das flores vaporosas...
E dentre festins de Baltasares,
Abismadas bocas de vinhos
─flores
de lânguidas espumas─
Por entre estranhas florações purpúreas
Bizarros e galhardos luxos,
Surgindo das vermelhas e pecadoras chamas...
Marilândia Marques
"Surgindo das vermelhas e pecadoras chamas"...
(Marilândia)
A
vida vai passando
Qual rápida caravana
Toma as rédeas do teu corcel
Corra! Surpreenda o minuto de alegria
Que mal pode fazer um bom vinho?
Se os que o degustam
Vão para o inferno
Certamente, o paraíso está vazio!
Jô Tauil
"Certamente o paraíso está vazio"
(Jô Tauil)
Apenas os pés de valsa de brisa
Num sopro de fantasia
Faz beicinho e corrupia
Sapateando o pensamento
Sobre o silêncio
Não esvoaçam olhares
Tirlintando sedução
Bordas de cristais
Quebrando o gelo
Já quase liquefeito
De tanto esperar
Pelos encontros da vida
Insinuante e ardoroso vinho
Taças cheias de segundas intenções...
Iza Klipel
"Taças cheias de segundas
intenções"...
”(Iza
Klipel)
Mãos in_quietas, estendidas,
Pedindo amor aos Espaços
Numa sagrada embriaguez...
Ó vinho douro,
Que a luxúria poreje
De seus áureos cachos
A brotar,
E a florescer,
Dentre aromas e cores sensuais,
Gorjeando em festas triunfais
As lustrais essências que os Pecados aspergem...
Marilândia Marques
"Gorjeando em festas triunfais
As lustrais essências que os pecados aspergem"
(Marilândia)
Vou dissimulando tristezas
Como pássaro ferido
Que se esconde para morrer
Por isso te peço:
Dá-me vinho!
Escuta meus gracejos...
Traze vinho... e rosas
E
também um canto
Ao som da cítara
Pois prazer e dor são parecidos
E
toda a ventura é frágil
Como o cristal de nossas taças
Jô Tauil
"Como o cristal de nossas taças"
(Jô Tauil)
Num instante
A
um lírico canto... estilhaços
Nada mais que um instante
Como nuvens, também na vida passam
Curvas cansadas, jardins e sonhos
Escadarias... ciladas
Aos poucos, me retalhando
Em meio a tantas encruzilhadas!
Retalhos... do que fui, inda sou! Será?
Cosi ai fio da minha longa jornada
E
pouco a pouco me encontro
Sem perceber... ao inverno costurada!
Então, me abrace com carinho e cuidado
Terno e macio... delicado cobertor
Retalhos meus, tão pequeninos
Ora me cobrem de amor
Iza Klipel
Midi: Nossa Taça
Gael Gomes
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