Vem pro trêm, pessoá!
Nele rumei o arraiá
Pode si achegá
Qui a sanfona vai tocá
Na estação, coroné Migué
Di gravata e di chapé
U danadu tá na ispreita
Di uma fromoza muié
Fogozo comu ele é
Num veve sem cafuné.
(JÔ TAUIL)
Bestage esse tar de cafuné
Caboco bão se adiverti comu qué
Trança os gambito atrais de muié
Dasveis dá trela pra úrtima que ficá
Já zaroio de tanto bebericá
Fais questã di ao meno relá.
(MIGUEL E. GONÇALVES)
Nessi trêm eu tumem queru entrá
O sanfonêro já podi tocá
Vamu formá um arraiá
Vamu prá Caruaru festejá
Lá vai tê muita canjica
Pamonha e pé di muleque
Vamu pro arrasta-pé
Na Palhoça do “seu” Zé.
(ZANY LOPES)
Já pulei no trêm!
Vô vê Migué
Subí no Pau-de-sebo
Pruquê o premio é muié
Despois vai nún iscurim
(Eli disse que é bestage
Esse tar de cafuné...)
Quer mermo é trançá os gambito
Arrochá, namorá sussurano
Que qué no ano que vêm
Um bruguelinho berrano.
(MARIA LURDÉZ) (LY)
Eu, nesse trêm
Sorto gritos ripiado
Sinto comichão isquisito.
Toda veis qui ocê mi beja
É bão dimais...
Sanhada, as perna balança
Du jeito qui ocê mandá
Vou lambeno ocê de cima em baixo
Nus dengo dus minêro
Nus iscuro disandando
Pra modi fisgá mureno.
.................................
Jetim facêro, UAI!!!
(MARILÂNDIA M ROLLO)
Vamus nessi Trem Bâo
Dançá, cumè batata doce
namorá, fala di amô
Purcausadique amô coisa
Mai mió de bão nessa vida
Garradinha vô namorá
Di mãozinha bem coladinha
Cherim bem braçadinha
Vamu que vamu nois!
Na Dança desse Trêm Bão!
(CATHARINA DIRCE)
Nesse arraiá do trêm
Quero tamém entrá
Pra modi ganhá carim
E tamém mi ajeitá
Quero cumê turresmo
Pamonha e mugunzá
E o moçu mais bunitu
É que vai comigo dançá...
(LUIZA DE MARILLAC)
Num seio cumu iscapá
Da danada de minha patroia
Queru muito nesse Trem Bão intrá
Mas dela pricizu mi livrá
Vou inxer a cara com caxaça
E dansar um forró arretado
Minhas amiga tão isperano
Vou fugindo... sem fazê baruio
Quem sabi nesse arraiá
Não incontru um rapaiz decente
E nois possa dançá
Inté o dia raiá!
Se aguem quisé... podi mi cumpanhá!
(NADJA RAMALHO)
Como é alegre esse trêm bão!
I a veise di ocê chegá
Vamu dançá e cumé e namorá
Vô contá como é...
Eu fico alegri
Purque tá di ti amá
Vê os cabêlo im pé ô caíno,
Ocê as veise ta na hora
Di ocê encurtá...
(TANCREDO ALVES)
Eita que nesse trem bão
eu não pudia deixá de entrá
pra módi cumemorá
mermo sem sebo nas canela
eu, meus amigo e a Jô
pois queru dançá
Adiscurpa cumpadi Migué
se teu pé eu pisotiá!
(ALEXANDRA APARECIDA DIAS)
Dessi jeitim manêro
Cum os nove cumpanhêro
Nossu trêm ao distino chegô
Foi festêro noitintêra
Vredade qui foi bão! ...
Mais qui pena! Si acabô!
(JÔ TAUIL)
Esse trenzinho caipira começou com
uma brincadeira no Prefácio.net e
acabou virando uma miniciranda.
Obrigada, queridos poetas-amigos:
Miguel Eduardo Gonçalves, Zany Lopes, Maria Lurdés (Ly),
Marilândia Marques Rollo, Catharina Dirce Arcoverde,
Luiza de Marillac, Nadja Ramalho, Tancredo Alves e
Alexandra Aparecida Dias
Junho de 2011
midi: BÃO TAMEM
Cesar Menotti e
Fabiano
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13.01.2005, a sua é a visita número
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