O mestre, aos
discípulos ordenou:
“Deixem que
venham as crianças
Nunca as
impeçais... é delas o Reino dos céus”
E lembra a
todos eles como são virtuosas
O quanto são
preciosas!
Mesmo estando
com pressa
Não as deixa de
lado
E no escrito
sagrado
Talvez queira
dizer
Mais ou menos
assim:
Você deseja o
reino para si
Seja como a
criança
Tenha como o
dela... o coração
Olhe-a com mais
atenção
Não há ensino
sem aprendizado
jamais
subestimemos
a riqueza da
sabedoria dos pequenos...
Que pressa é
essa, meu Deus
Que nos impede
de olhar...
De por um tempo
parar!
Como aprendemos
com elas!
Nenhuma criança
pequena
Nega um largo
sorriso
Para o rico ou
o mendigo
Para o santo ou
o pecador
Espontaneidade
sem aviso
Elas não fazem
diferença
Entre trajes,
cor da pele,
Sotaque, raça
ou crença
Se ficam
tristes por momentos
Depois voltam a
brincar
Sem mágoas...
ou ressentimentos
Também fomos
crianças...
Crescemos e
deixamos de lado
A inocência da
infância
A pura
felicidade
Por que nos
afastamos
Da nossa
essência?
Nos voltamos
para aparência?
A dar valor
passamos
Ao que menos
tem importância
Poluímos
mente... coração
Ficamos
pesados, tristes... intolerantes
Adquirimos ares
de superioridade
Somos os donos
da verdade
Sem passar de
ignorantes
Planejamos um
futuro
Que nem sequer
sabemos
Se
alcançaremos...
Tomara que haja
tempo!
Façamos o
caminho inverso
Com uma faxina
mental...
Limpeza
espiritual!
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