Há
tempo sentado na varanda
da casa de minha mãe
pela janela eu a via costurar
Imaginava como do nada surgia
um motivo para encobrir
um corpo em vida
E no cantar do zig-zag
somados ao cantarolar da voz materna
era uma doce orquestração
era uma vida em vida
Hoje, sem varandas e serenatas,
ouço o tic-tac onde teclo meus dedos
e imagino me tornar um alfaiate
para montar, não um momento,
mas criar um instante
E nessa máquina virtual
eu pego peça por peça
e com carinho procuro
o lugar certo para alinhavar
Vejo-me na lembrança
a me ajudar nessa tarefa enfim,
nessa montagem
que só eu e somente eu posso fazer
E no correr dessa costura
tem horas que embolo tudo
tem hora que apresso a velocidade
E na minha mente termino
e vejo na felicidade que me apodera
uma linda e formosa mulher
costurada ponto a ponto
colada ao meu corpo
a me cobrir com seus desejos
a me fechar dentro de si
Sou carioca
da gema, engenheiro,
tenho um casal de filhos e um neto.
Sou um poeta
boêmio; sou um tanto entre tantos,
gosto da madrugada silenciosa.
Em meus
escritos, busco sentimentos puros e realistas;
vividos em todo seu conteúdo;
em
amor dado e recebido no mais perfeito
de todos os prazeres: "a mulher".
Conheci o
poeta J.C.Mochiaro no Planeta Literatura.
De vez em quando, ele enriquece o
livro de visitas do site
com seus belíssimos poemas.
É um bom parceiro de
duetos.
Obrigada poeta, por sua presença nessa minha casinha,
na seção de
queridos amigos.
Midi: Só em
teus braços
Clique na figura e envie sua
mensagem
Desde
13.01.2005, a sua é a visita número
Direitos autorais
registrados®
|
Home
|
Menu
|
Fale Comigo |
|